5 research outputs found
Os movimentos sucessivos em oitavas em Haydn e Mozart
Este artigo visa abordar um procedimento composicional que utiliza o recurso dos movimentos sucessivos em oitavas no contexto do perÃodo clássico – último quartel do século XVIII –, especialmente na obra de compositores como Haydn e Mozart. Nossa abordagem procura trazer à luz, simultaneamente, possÃveis equÃvocos que possam levar ao uso incorreto da terminologia contrapontÃstica em tais contextos e trata de obter uma forma mais adequada de nomear esses movimentos. Esta averiguação resulta de um natural e histórico confronto de ideias entre uma abordagem técnico-constitutiva da música daquele perÃodo e de uma inquietação hermenêutica geralmente postulada elas retóricas musicais
Versão de Sérgio Abreu para Poco Adagio, de C.P.E. Bach: comparação e análise instrumental
O presente texto aborda a versão para violão solo de Sérgio Abreu do Poco adagio, da Sonata per il flauto traverso solo senzabasso, Wq 152 (H 562), de Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788), comparando-o com o original e analisando suas caracterÃsticas instrumentais. Busca-se esclarecer as modificações, os procedimentos e as soluções instrumentais encontradas pelo arranjador. Abreu acrescenta linhas de baixos e acompanhamentos, modifica notas da melodia, reordena notas da melodia, modifica ritmos, substitui pausas por notas, reescreve trechos com polifonias implÃcitas e adiciona ornamentos. São analisados também recursos mecânicos referentes à realização prática de uma possÃvel versão ao violão, como as digitações de melodias em uma mesma corda, o uso de cordas soltas para mudanças de posição, a utilização de dedos guias, dedos pivôs, aberturas e sobreposições inversas. A partir deste debate é possÃvel apresentar os aspectos musicais e instrumentais do arranjo e as caracterÃsticas envolvidas nas escolhas do arranjador
Abel Carlevaro: A Entrevista de São Paulo
Abel Carlevaro brindó muchas entrevistas a lo largo de su carrera, para medios de difusión escritos, radiales, y también para la televisión. A lo largo de los casi treinta años que trabajé a su lado, y - después de su fallecimiento - durante la investigación que llevé adelante para luego poder escribir su biografÃa, he recolectado, trancripto y traducido buena parte de ellas (son más de treinta y las habÃa en varios idiomas). Puedo afirmar, sin dudarlo, que esta entrevista realizada por el Prof. Edelton Gloeden con la importante participación de otros excelentes guitarristas brasileños, es la más rica y la más importante de todas ellas. No solamente por su extensión y por la cantidad de temas abordados, sino también porque fue realizada en un clima de cordialidad que permitió una notoria comodidad para el Maestro Carlevaro, y porque las preguntas - inteligentes y oportunas todas - fueron realizadas por verdaderos conocedores de la guitarra y también de la trayectoria del entrevistado
Versão de Sérgio Abreu para Poco Adagio, de C.P.E. Bach: comparação e análise instrumental
This article discusses the version for solo guitar by Sérgio Abreu of the Poco adagio, from the Sonata per il flauto traverso solo senza basso, Wq 152 (H 562), by CPE Bach, comparing it with the original and analyzing its instrumental characteristics. It seeks to clarify the changes, procedures and instrumental solutions found by the arranger. Abreu adds bass lines and new accompaniments, modifies and reorders melody notes, modifies rhythms, replaces rests with notes, rewrites passages with implicit polyphonies and adds ornaments. Resources related to the practical realization of a possible version on the guitar are also analyzed, such as melodic fingerings choices on a single string, the use of open strings for position changes, the use of guide fingers, pivot fingers, stretches and inverse overlaps. From this debate it is possible to present the musical and instrumental aspects of the arrangement and the characteristics involved in the arranger's choices.O presente texto aborda a versão para violão solo de Sérgio Abreu do Poco adagio, da Sonata per il flauto traverso solo senzabasso, Wq 152 (H 562), de Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788), comparando-o com o original e analisando suas caracterÃsticas instrumentais. Busca-se esclarecer as modificações, os procedimentos e as soluções instrumentais encontradas pelo arranjador. Abreu acrescenta linhas de baixos e acompanhamentos, modifica notas da melodia, reordena notas da melodia, modifica ritmos, substitui pausas por notas, reescreve trechos com polifonias implÃcitas e adiciona ornamentos. São analisados também recursos mecânicos referentes à realização prática de uma possÃvel versão ao violão, como as digitações de melodias em uma mesma corda, o uso de cordas soltas para mudanças de posição, a utilização de dedos guias, dedos pivôs, aberturas e sobreposições inversas. A partir deste debate é possÃvel apresentar os aspectos musicais e instrumentais do arranjo e as caracterÃsticas envolvidas nas escolhas do arranjador
Intertextualidade e transcrição musical: novas possibilidades a partir de antigas propostas
This article discusses Edelton Gloeden’s transcription for two guitars of the Peça para piano n. 4 (piece for piano n. 4) by Gilberto Mendes (1922), originally composed for solo piano. The transcription was premiered in 1990 at the Museu da Imagem e do Som, by Edelton Gloeden and Victor Castellano and, after that, performed again by the authors of this article. The composer was present in both concerts and personally approved the transcription. This article brings also some historical data on musical transcription techniques, a recurring practice in the classical guitar repertory